Objetivos Gerais:

1 - Compreender o processo histórico de formação das línguas românicas, em particular do português, como um fenómeno patrimonial, linguístico e cultural.
2 - Relacionar as línguas românicas com a variação linguística, especialmente no caso do português.
3 - Aproveitar as aquisições feitas nas línguas estrangeiras para aprofundar o saber linguístico patrimonial.
4 - Desenvolver a análise linguística contrastiva, a nível fonético, lexical, sintáctico, proposicional, pragmático e textual, na área da linguística românica, centrando-a essencialmente no acento prosódico e no sistema verbal.

Conteúdos / Programa:

1 - Do Latim às línguas românicas: um património linguístico comum e diversificado
1.1 - As línguas românicas e a sua classificação
1.2 - Variação linguística e mudança na România
2 - Algumas caraterísticas das línguas românicas modernas
2.1 - A fonética e a prosódia: a colocação do acento
2.2 - O sistema verbal: a "deixis" temporal

Bibliografia / Fontes de Informação:

BALDINGER, Kurt, , 1972 , La Formación de los domínios linguísticos en la Península Ibérica, Madrid , Editorial Gredos.
CAMPOS, M. H. C. , 1997 , Tempo, Aspecto, Modalidade: Estudos de linguística Portuguesa, Porto , Porto Editora.
CUNHA, Celso & CINTRA, Luís Filipe Lindley, , 1995 , Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, , Sá da Costa.
ALLIÈRES, Jacques , 2001 , Manuel de Linguistique Romane , Champion
CASTRO, Ivo et alii , 1991 , Curso de História da Língua Portuguesa , Universidade Aberta
NUNES, José Joaquim , 1989 , Compêndio de Gramática Histórica Portuguesa. Fonética e Morfologi , Clássica Editora

Métodos e Critérios de Avaliação:

Tipo de Classificação: Quantitativa (0-20)

Metodologia de Avaliação:
A metodologia seguida em Linguística Românica implica uma componente teórica e outra prática, combinando-se oportunamente para facilitar a consolidação da aprendizagem. Neste sentido, além de aulas expositivas com base em projecções, propõe-se a resolução de exercícios individualmente e em grupo. As soluções são, depois, facultadas para confronto com as que cada estudante, por si ou em conjunto, apresentou. Cria-se um ambiente de diálogo para promover a reflexão científica fundamentada a partir dos conteúdos tratados. Ao longo das aulas, são colocadas questões motivadoras da pesquisa que deve ser empreendida pelos estudantes nas horas de trabalho individual. Incentiva-se à consulta de bibliografia e ao trabalho de leitura comentada. Assim, os métodos seguidos orientam para a avaliação. Esta será o resultado de dois momentos de avaliação (pesando 50% cada): o primeiro é uma frequência e o segundo (em função do número de estudantes na turma) será ou um trabalho ou uma frequência.