Disciplina: Atividades em Montanha e Falésia

Área Científica:

Desporto

HORAS CONTACTO:

56 Horas

NÚMERO DE ECTS:

4 ECTS

IDIOMA:

Português

Objetivos Gerais:

1 - Compreender as dinâmicas metodológicas, organizacionais e práticas inerentes às Atividades de Exploração da Natureza: Orientação, Montanhismo, Canyoning, Escalada, Rapel e manobras de corda.
2 - Familiarização e experienciação das técnicas e procedimentos subjacentes a cada atividade.
3 - Adquirir o domínio dos instrumentos de intervenção, controlo e gestão intrínsecos às diferentes atividades desportivas de natureza.
4 - Identificar os riscos e condicionalismos inerentes ao ambiente de grande ângulo, adotando as regras e procedimentos de segurança aplicáveis.
5 - Selecionar e operar, individualmente e em equipa, os diferentes equipamentos destinados ao salvamento em grande ângulo.
6 - Executar com destreza todas as tarefas inerentes às ancoragens, amarrações, nós e técnicas de progressão em corda fixa.

Conteúdos / Programa:

1 - Conceitos de atividades de Montanha e falésia.
2 - Enquadramento contextual e conceptual das atividades Desportivas de Adaptação ao Meio e Grandes Espaços;
2.1 - Montanhismo;
2.2 - Orientação;
2.3 - Canyoning, Escalada, Rapel e manobras de corda.
3 - Metodologia, organização na prática de atividades em montanha e falésia e instrumentos de intervenção.
4 - O Planeamento, logística e segurança para realizar as atividades.
5 - Fatores e variáveis a considerar na prática das atividades.
6 - Operacionalização de técnicas e estratégias de atuação.
7 - Equipamentos e materiais a utilizar.
8 - Ambientes de grande ângulo;
8.1 - Tipos de ambiente;
8.2 - Normas e regulamentos;
8.3 - Segurança em operações de salvamento em grande ângulo.
9 - Organização das operações de socorro;
9.1 - Organização da equipa de salvamento em grande ângulo;
9.2 - Protocolo de atuação (MGO) - Salvamento sistematizado.
10 - Equipamentos de intervenção em grande ângulo;
10.1 - Equipamento individual e coletivo;
10.2 - Verificação e manutenção de equipamentos;
10.3 - Cordas;
10.4 - Nós;
10.5 - Ancoragens;
10.6 - Amarrações;
10.7 - Técnicas/Técnicas de progressão/Desmultiplicação de forças/Técnicas de salvamento sem maca/Técnicas de salvamento com maca/Técnicas de salvamento expeditas/Manobras de emergência.
11 - Práticas de salvamentos em grande ângulo.

Bibliografia / Fontes de Informação:

Brandão, A. , 2016 , Perceção do risco e segurança no Canyoning. A experiência e confiança necessária para a prática da modalidade. Tese de doutoramento , Vila Real: UTAD
Fernando, C. , 2005 , Estruturação das Actividades Desportivas dos Grandes Espaços para a micro e macrogestão. Tese de doutoramento não publicada , Covilhã: UBI
Fernando, C. , 2001 , Análise do Modelo das Actividades Desportivas dos Grandes Espaços - no âmbito da Sistemá-tica das Actividades Desportivas. Tese de mestrado não publicada , Covilhã: UBI
Gammon, S.; Robinson, T. , 2003 , Sport and Tourism: A Conceptual Framework. Journal of Sport Tourism , s/ed
Kasing, G. , 2006 , Introduction to Recreation and Leisure , Champaign, IL: Human Kinetics Publishers
Laurent, C. , 2001 , Les dégâts du tourisme "vert". Science & Vie, n.º 1002 , s/ed
Mota, J. , 2001 , Actividade Física e Lazer. Contextos actuais e ideias futuras. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto , s/ed
Papadimitriou, D.; Gibson, H. , 2008 , Benefits Sought and Realized by Active Mountain Sport Tourists in Epirus, Greece: Pre- and Post-Trip Analysis. Journal of Sport & Tourism , s/ed
Pigeassou,C.; Bui-Xuan, G.; Gleyse, J. , 2003 , Epistemological Issues on Sport Tourism:Challenge for a New Scientific Field. Journal of Sport Tourism , s/ed
Silva, F. , 2018 , Turismo E Desporto De Aventura. Atividades Com Manobras De Corda , Lisboa: LIDEL
Weed, M. , 2008 , Sports Tourism Consumption and Production. Journal of Sport & Tourism , s/ed
Weed, M. , 2008 , Sports Tourism Experiences. Journal of Sport & Tourism , s/ed

Métodos e Critérios de Avaliação:

Tipo de Classificação: Quantitativa (0-20)

Metodologia de Avaliação:
Os conteúdos serão abordados em sessões teóricas, teórico-práticas e de práticas laboratoriais. As teóricas têm carácter expositivo e interativo com recurso a material audiovisual que remetem os alunos para problemáticas reais no âmbito da UC e sustentadas por documentação digital e de papel. Nas teórico-práticas e práticas laboratoriais, os conteúdos programáticos abordar-se-ão através de situações práticas, que potencializem a vivencia das múltiplas atividades, visando o desenvolvimento de conhecimentos e skills motores básicos, de competências de gestão de risco e de sustentabilidade ambiental. Avaliação: 1 Frequência: 25% e 1 Trabalho de grupo: 50% (Parte Escrita: 40% e Parte prática: 10%) Avaliação Contínua: 25% Corresponde às alíneas a), b) e c) do ponto 6 do 5.º artigo do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da UMa- (REPARTIDO POR: a) assiduidade às atividades letivas: 5%; b) intervenções críticas fundamentadas no decurso das aulas: 10%; c) situações práticas: 10%