Disciplina: Prática Pedagógica I
Área Científica:
Prática de Ensino Supervisionada
HORAS CONTACTO:
130 Horas
NÚMERO DE ECTS:
10 ECTS
IDIOMA:
Português
Objetivos Gerais:
- Implementar uma prática pedagógica sustentada numa metodologia de investigação-ação, visando a integração significativa dos conteúdos científicos adquiridos e a construção de respostas adequadas aos contextos educativos vivenciados;
- Proporcionar a inserção e o contato com a realidade dos contextos de aprendizagem no âmbito da Educação de Infância/Pré-Escolar;
- Privilegiar o desenvolvimento de uma atitude reflexiva ao longo de toda a intervenção pedagógica;
- Valorizar o trabalho colaborativo com a comunidade educativa, ao longo de toda a ação desenvolvida;
- Participar em projetos de trabalho em colaboração com a comunidade educativa onde decorre o estágio;
- Mobilizar relações interpessoais positivas nos grupos de estágio e na comunidade educativa.
Conteúdos / Programa:
O Estágio na Educação Pré-escolar afigura-se-nos como uma entrada no mundo profissional. Aceitando o pressuposto de que os educadores/professores aprendem nas instituições educativas a sua profissão numa diversidade relacional, e dada a complexa natureza do ato educativo e da profissão docente, pretende-se capacitar os educadores/professores estagiários para o exercício da profissão atendendo às dimensões profissional, social e ética, de forma a assegurar o desenvolvimento do ensino/aprendizagem numa perspetiva ecológica e o investimento progressivamente autónomo na sua formação, tendo em conta os descritores de Dublin, ou seja: a) conhecimento e capacidade de compreensão; b) aplicação de conhecimentos e compreensão; c) realização de julgamento/tomada de decisão; d) comunicação; e) competências de autoaprendizagem.
Bibliografia / Fontes de Informação:
Arends, R. (1997). Aprender a ensinar. Lisboa: Editora McGraw-Hill.
Cerisara, A. (2004). Em busca do ponto de vista das crianças nas pesquisas educacionais: primeiras aproximações. In M. J. Sarmento & A. B.Cerisara (Orgs.). Crianças e miúdos: Perspetivas sociopedagógicas da infância e educação (pp. 35-54). Porto: ASA.
Cadório, L. & Simão, A. (2013). Mudanças nas concepções e práticas dos professores. Lisboa: Edições Vieira da Silva.
Correia, L. (2008). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais: Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.
Cosme, A. (2009). Ser professor: A acção docente como uma acção de interlocuçãoqualificada. Porto: LivPsic.
Dahlberg, G., Moss, P. & Pence, A. (2003). Qualidade na educação da primeira infância. Perspetivas pós-modernas. Brasil: Artmed.
Duarte, A. M. (2012). Aprender melhor. Aumentar o sucesso e a qualidade da aprendizagem. Lisboa: Escolar Editora.
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Estanqueiro, A. (2010). Boas práticas na educação: o papel dos professores. Lisboa: Editorial Presença.
Estrela, A. (1994). Teoria e Prática de Observação de Classes. Uma Estratégia de Formação de Professores. Porto: Porto Editora.
Formosinho, J. (2009). Formação de professores: formação profissional e acção docente. Porto: Porto Editora.
Graue, M. & Walsh, J. (2003). Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Gulbenkian.
Jacinto, M. (2004). Formação inicial de professores: concepções e práticas de orientação. Lisboa: Departamento de Educação Básica.
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Morgado, J. (2003). Qualidade, Inclusão e Diferenciação. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
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Oliveira-Formosinho, J. (org.) (2008). A escola vista pelas crianças. Porto: Porto Editora.
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Vasconcelos, T. (1997). Ao redor da mesa grande: a prática educativa de Ana. Coleção Infância: Porto Editora.
Métodos e Critérios de Avaliação:
A avaliação do estagiário incidirá na intervenção prática (planeamento, desenvolvimento, avaliação e reflexão sobre a intervenção educativa) parecer do orientador da UMa e parecer do orientador cooperante.
A classificação da intervenção prática do estágio deverá resultar de um acordo entre os Orientadores da UMa e os Cooperantes, resultando na atribuição de um valor na escala de zero a vinte. Considera-se aprovado o aluno cuja classificação não seja inferior a dez valores.
A classificação será calculada, da seguinte forma E= O*0,65 + C*0,35, sendo que E é a classificação final da componente prática do estágio, arredondada às unidades, considerando como unidade a fração não inferior a cinco décimas; O é a nota dada pelo Orientador da UMa, na escala de 0 a 20 e C é a nota atribuída pelo Cooperante, na escala de 0 a 20.
A classificação a atribuir pelo orientador da UMa com um peso de 0,65% assentará nos seguintes elementos:
¨ Relatório de caráter reflexivo (mínimo 3 páginas e máximo 6) sobre os aspetos relevantes da prática com a ponderação de 20% a enviar à orientadora científica da UMa no final do estágio (dia 29 de janeiro de 2021);
¨ Prática Pedagógica com a ponderação de 45% (supervisão e análise do processo de operacionalização da prática pedagógica).
Considera-se reprovado na intervenção prática do estágio o aluno que obtenha um valor inferior a dez valores na classificação (arredondada às unidades, considerando como unidade a fração não inferior a cinco décimas).
O aluno que reprovar na intervenção prática do estágio está impedido de entregar e realizar as provas públicas do relatório, definidas no regulamento deste curso.