Disciplina: Inclusão e Reinserção Social
Área Científica:
Educação
HORAS CONTACTO:
63 Horas
NÚMERO DE ECTS:
7,5 ECTS
IDIOMA:
Português
Objetivos Gerais:
1 - Apreender, sob o ponto de vista crítico e atualizado, os conceitos de inclusão e de reinserção social;
2 - Identificar, no mundo contemporâneo, iniciativas, esforços e dinamismos que se evidenciam enquanto facilitadores do combate às desigualdades e à segregação;
3 - Reconhecer e analisar políticas de inclusão e reinserção social vigentes a nível regional, nacional e internacional;
4 - Conhecer instituições pioneiras e vocacionadas para a promoção da inclusão, da reinserção social e do seu público-alvo;
5 - Examinar as múltiplas situações de pobreza e desigualdade social enquanto determinantes no processo de exclusão social;
6 - Compreender os conceitos e circunstâncias subjacentes à pobreza absoluta, pobreza relativa e pobreza subjetiva;
7 - Relacionar o Índice de Desenvolvimento Humano com os principais fatores do desenvolvimento ecológico, económico e social;
8 - Estabelecer relações de causa-efeito entre os fatores político-legais, socioculturais, naturais e históricos e a exclusão social de minorias.
Conteúdos / Programa:
1 - Territórios de exclusão
2 - Agentes e domínios de pobreza
3 - Pobreza absoluta, relativa e subjetiva
4 - Cenários, continuidades e roturas sociais
5 - Paradigmas e dinâmicas globais de intervenção
6 - A Inclusão pela Economia
7 - Tendências e incertezas na economia mundial
8 - As Empresas de Inserção e o Empreendedorismo Social
9 - A Inclusão e o novo Urbanismo
10 - Dinâmicas, conflito e exclusão pelo território
11 - Estratégias e modelos de intervenção vocacionados para a inclusão e reinserção
12 - A Inclusão pela Educação
13 - Escolas, Processos de Transição e Vida Ativa
14 - A aprendizagem ao longo da Vida
15 - Sucesso centrado nas expressões artísticas/desporto
16 - A Reinserção no Âmbito da Justiça
17 - Desvio, norma e estigma social
18 - Integração e reinserção social de transgressores
19 - Sistemas de institucionalização e ressocialização em meio prisional
20 - Organizações e Recursos para a Inclusão e Reinserção Social
21 - Serviços Públicos
22 - Instituições de Solidariedade Social
23 - Organizações Não Governamentais
24 - Legislação, Declarações, Recomendações
Bibliografia / Fontes de Informação:
Ainscow, M., Porter, G. , Wang, M. , 1997 , Caminhos para escolas inclusivas , Lisboa: Instituto de Inovação Educaciona
Ainscow, M. , 1998 , Necessidades especiais na sala de aula , Lisboa: Instituto de Inovação Educaciona
Bautista, R. , 1997 , Necessidades Educativas Especiais , Dina Livro
Correia, L. M. & Serrano, A. , 1999 , Envolvimento Parental em Intervenção Precoce , Porto Editora
Correia, L. M. , 2011 , Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares , Porto Editora
Correia, L. M. , 2013 , Inclusão e Necessidades Educativas Especiais , Porto Editora
Cruz, V. , 1999 , Dificuldades de aprendizagem - fundamentos , Porto Editora
Portugal, ME , 2008 , Decreto Lei 3/2008 , ME
RAM, SREC , 2009 , Decreto Legislativo Regional 33/2009 , SREC
Dias, C. J. , 1999 , A Problemática da relação Família /Escola e a criança com NEES , SNR
Lobo Antunes, N. , 2009 , Mal-entendidos , Lisboa: Verso de Kapa
Lobo Antunes, N. & Rodrigues, A. , 2014 , Mais forte do que eu , Lisboa: Lua de Papel
RAM, SRE , 2013 , 50 anos - percursos com história , SRE
Rodrigues, D. , 2013 , Equidade e educação inclusiva , Porto: Profedições
Rodrigues, D. , 2918 , Opinião. Uma ética inclusiva. Opinião. In D. Rodrigues. Ensaios sobre Educação Inclusiva , Almada: Edições Pró-Inclusão
Morgado, J. C. , 2013 , O professor como decisor curricular: de ortodoxo a cosmopolita , s/ed
Cosme, A. & Trindade, R. , 2018 , A construção de escolas culturalmente significativas como condição da afirmação de escolas mais inclusivas , s(ed
Council for Exceptional Children , 2004 , Definition of a well-prepared special education teacher , CEC Board of Directors, USA
Métodos e Critérios de Avaliação:
Tipo de Classificação: Quantitativa (0-20)
Metodologia de Avaliação:
Exposição verbal e clarificação de conceitos fundamentais Leitura e análise de textos Reflexão acerca de casos-tipo Contacto com entidades de reinserção Reflexão sobre a observação de práticas A avaliação terá em conta, numa perspectiva formativa, as atitudes nomeadamente de índole éticoprofissionais (assiduidade e participação pertinente dos alunos). Incluirá a avaliação periódica como modo de confirmar em que medida os objectivos de aprendizagem foram atingidos. O modelo de avaliação adoptado é o B do Regulamento de Avaliação da Aprendizagem do aluno da UMa. A aprovação passa pela obtenção da classificação positiva 10/20, de acordo com as unidades avaliativas e a ponderação específica de cada uma delas, a saber: Trabalhos individuais Duas Frequências (40% cada uma) Trabalhos em grupo (20%) Elaboração de um Portfólio reflexivo sobre o trabalho de campo desenvolvido pelos estudantes em contexto (10%) e apresentado oralmente (10%) por todos os elementos do grupo.