Overall objectives:
Implementar uma prática pedagógica sustentada numa metodologia de investigação-ação, visando a integração significativa dos conteúdos científicos adquiridos e a construção de respostas adequadas aos contextos educativos vivenciados.
Privilegiar o desenvolvimento de uma atitude reflexiva ao longo de toda a intervenção pedagógica.
Valorizar o trabalho colaborativo com a comunidade educativa, ao longo de toda a ação desenvolvida.
Participar em projetos de trabalho em colaboração com a comunidade educativa onde decorre o estágio.
Mobilizar relações interpessoais positivas nos grupos de estágio e na comunidade educativa.
Syllabus:
O Estágio na Educação Pré-escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico afigura-se-nos como uma entrada no mundo profissional. Aceitando o pressuposto que os educadores/professores aprendem nas instituições educativas a sua profissão numa diversidade relacional, e dada a complexa natureza do ato educativo e da profissão docente, pretende-se capacitar os educadores/professores estagiários para o exercício da profissão atendendo às dimensões profissional, social e ética, de forma a assegurar o desenvolvimento do ensino/aprendizagem numa perspetiva ecológica e o investimento progressivamente autónomo na sua formação, tendo em conta os descritores de Dublin.
Literature/Sources:
Cerisara, A. B. (2004). Em busca do ponto de vista das crianças nas pesquisas educacionais: primeiras aproximações. In M. J. Sarmento e A. B. Cerisara (Orgs.), Crianças e miúdos: Perspetivas sociopedagógicas da infância e educação (pp. 35-54). Porto: ASA.
Dahlberg, G., Moss, P. & Pence, A. (2003). Qualidade na educação da primeira infância. Perspetivas pós-modernas. Brasil: Artmed.
Edwards, C. Gandini, L. & Forman, G. (1999). As cem linguagens da criança. Porto Alegre: ArtMed.
Graue, M. & Walsh, J. (2003). Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Gulbenkian.
Oliveira-Formosinho, J. (Org.) (2011). O espaço e o tempo na pedagogia-em-participação. Porto: Porto Editora.
Oliveira-Formosinho, J. (org.) (2008). A escola vista pelas crianças. Porto: Porto Editora.
Ministério da Educação (2007). Gestão do currículo na educação pré-escolar. In Circular nº17/DSDC/DEPEB/2007. Lisboa: Ministério da Educação - Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Ministério da Educação (2010). Avaliação na educação pré-escolar: Procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas na avaliação da educação pré-escolar. Lisboa: Ministério da Educação ? Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
Ministério da Educação (1997). Orientações curriculares para a educação pré-escolar. Lisboa: Ministério da Educação ? DEB ? Núcleo de Educação Pré-Escolar.
Ministério da Educação (1997). Qualidade e projeto na educação pré-escolar. Lisboa: Ministério da Educação ? DEB ? Núcleo de Educação Pré-Escolar.
Pascal, C. & Bertram, T. (2009). Desenvolvendo a qualidade em parcerias. Lisboa: Ministério da Educação ? DGIDC.
Pascal, C. & Bertram, T. (2000). Desenvolvendo a qualidade em parcerias: nove estudos de caso. Porto : Porto Editora.
Pollard, A. (2002). Readings for reflective teaching. London: Continuum.
Portugal, G. (2010). Avaliação em educação pré-escolar. Porto: Porto Editora.
Spodek, B. (org.) (2002). Manual de investigação em educação de infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Vasconcelos, T. (1997). Ao redor da mesa grande: a prática educativa de Ana. Coleção Infância: Porto Editora.
Bibliografia
Assesssment methods and criteria:
Avaliação :
A avaliação do estagiário incidirá nas seguintes componentes:
- Intervenção prática (planeamento, desenvolvimento, avaliação e reflexão sobre a intervenção educativa) ? parecer do orientador da UMa e parecer do orientador cooperante;
- Relatório de estágio segundo o regulamento do mesmo.
Nota:
1. A classificação da intervenção prática do estágio deverá resultar de um acordo entre os Orientadores da UMa e os Cooperantes dos estabelecimentos educativos de acolhimento, resultando na atribuição de um valor na escala de zero a vinte. Considera-se aprovado o aluno cuja classificação não seja inferior a dez valores.
2. Sempre que os orientadores envolvidos não cheguem a acordo na atribuição da classificação, esta será calculada, da seguinte forma:
E = O*0,65 + C*0,35
E é a classificação final da componente prática do estágio, arredondada às unidades, considerando como unidade a fração não inferior a cinco décimas;
O é a nota dada pelo Orientador da UMa, na escala de 0 a 20;
C é a nota atribuída pelo Cooperante, na escala de 0 a 20.
3. Considera-se reprovado na intervenção prática do estágio o aluno que obtenha um valor inferior a dez valores na classificação (arredondada às unidades, considerando como unidade a fração não inferior a cinco décimas).
4. O aluno que reprovar na intervenção prática do estágio está impedido de entregar e realizar as provas públicas do relatório, definidas no regulamento deste curso.